O SUS hoje vive um momento difícil. O envelhecimento da população, a mudança do perfil epidemiológico, o aumento de doenças crônico-degenerativas e a retração econômica – que leva as pessoas a perderem seus empregos, os planos de saúde corporativos ou a capacidade de pagar planos privados – causam aumento da demanda por saúde pública, ao passo que o sistema de saúde recebe cada vez menos recursos para custear as despesas. Se não desenvolvermos mecanismos de modernização dos instrumentos de gestão, o SUS corre sério perigo. Com a implantação do IHBDF, espera-se diminuir os problemas relacionados a manutenção de equipamentos e abastecimento de medicamentos e materiais médico-hospitalares, bem como garantir maior agilidade na contratação de profissionais, de forma a garantir melhor atendimento à população. Mais consultas, mais cirurgias, mais procedimentos. Trata-se de uma proposta estruturante, que deixa um legado de eficiência e qualidade para a saúde pública de Brasília. Ao final, teremos um hospital melhor, que voltará a ser referência nacional em atenção terciária à saúde.